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O caminho da UNESP até às cotas


No ano de 2018, a Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP, destinou 50% das vagas ofertadas em seu vestibular a estudantes pretos, pardos, indígenas e oriundos de escolas públicas.

  • 2013

Em 2013 diversos campi da UNESP decretaram greve. Em alguns deles as três categorias participavam do movimento: docentes, técnicos e estudantes juntos!

  • Pautas

Dentre diversas pautas da categoria estudantil estava o pedido pelas cotas e a não aplicação do PIMESP (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista).

  • O PIMESP

Com a promessa de inclusão, o PIMESP determinava que os estudantes oriundos de escola pública, aprovados no vestibular por meio das cotas, passassem por um curso online com 2 anos de duração para que, só assim, pudessem ingressar na Universidade.

  • Vitória

Com os anos de luta do Movimento Negro, historicamente conhecido pela busca de seus direitos, e a força do Movimento Estudantil Estadual da UNESP, o PIMESP foi barrado e as cotas implementadas já no vestibular de 2014.

  • Até 50%

No vestibular de 2014, 15% das vagas da Universidade foram destinadas a candidatos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, e dentro desse número havia um percentual de vagas para aqueles autodeclarados pretos, pardos e indígenas. O crescimento se deu gradualmente ao longo dos anos, até atingir 50% em 2018.

A UNESP foi a primeira das três universidades paulistas a adotar esse sistema, o que além de mostrar a importância da luta por direitos, representa a tentativa de reparação de dívidas históricas com as populações abrangidas por essa política pública.

Imagens: Google.

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